O seguro de vida possibilita que os contratantes tenham condições de fornecer segurança financeira para sua família em caso de algum sinistro coberto em apólice. Uma dessas coberturas é a Doenças Graves, que, em alguns casos, viram doenças terminais.
Mas você sabe o que são doenças terminais, se há cobertura para elas no seguro de vida ou em que momento ainda é possível contratar uma apólice? Acompanhe este conteúdo para entender melhor sobre o assunto. Boa leitura!
O que é doença terminal?
Quando utilizamos o termo doença terminal, seu conceito se refere a uma doença que avançou para uma etapa irreversível. Isto é, quando não há mais possibilidades de tratamentos que possam restaurar a saúde do indivíduo.
No estágio terminal, o paciente está com o organismo fragilizado e a doença continua progredindo, até que o indivíduo venha a óbito. Apesar de não haver cura, podem existir tratamentos paliativos para aliviar os sintomas e deixar o indivíduo o mais confortável possível.
O que significa doença terminal e doença grave?
No seguro de vida, há a possibilidade do proponente incluir coberturas adicionais em sua apólice, como é o caso de Doenças Graves (DGs). Mas isso significa a mesma coisa que doença terminal? Não.
As doenças graves são patologias que comprometem a saúde do indivíduo, mobilidade ou autonomia, muitas vezes e de forma permanente, sendo existente a possibilidade de não se alcançar a cura. E, por sua vez, prejudica a qualidade de vida e sua situação financeira, por conta de despesas com tratamentos, visitas ao médico, internações hospitalares e medicamentos.
Entretanto, uma doença grave não se desenvolve necessariamente para uma doença terminal, já que é possível que o indivíduo conviva com a doença por anos por meio de tratamentos. Além disso, algumas delas podem possuir cura, dependendo da doença e do estágio em que são identificadas.
E, como já explicamos anteriormente, as doenças terminais já se encontram em uma etapa em que não existe mais possibilidade de melhorar, ou evitar o avanço da piora na saúde do indivíduo.
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Doenças terminais mais comuns
Um exemplo de doença grave que pode se tornar terminal é a Doença de Parkinson (ou Mal de Parkinson). A princípio, o distúrbio afeta os músculos e o equilíbrio, por causa da baixa de produção do neurotransmissor dopamina, que controla os movimentos do corpo.
Os primeiros sintomas são tremores excessivos involuntários. Mas com o avanço da doença, todo o sistema nervoso fica comprometido, por causa da degeneração das células, caso não seja tratada.
Outro exemplo é a cardiopatia que, apesar de estar classificada entre as doenças graves, também pode ser terminal, quando é diagnosticada como cardiopatia grave terminal, que é o pior quadro da doença.
Nesse tipo, o coração não consegue desempenhar seu papel e a doença não responde a tratamentos. Entretanto, em alguns casos é possível recorrer a um transplante de coração.
Por fim, temos o câncer de pulmão (neoplasia maligna), quando é diagnosticado em estágios mais avançados, o que é mais comum de ocorrer, que é justamente quando o indivíduo costuma reconhecer os sintomas e procurar ajuda médica.
Doenças terminais raras*
A Doença de Crohn, que causa inflamações no intestino, pode ser encontrada em estado leve, moderado ou grave. Ela pode causar entupimentos e perfurações no órgão. No seu estado mais grave, se não houver o devido tratamento, pode levar à óbito.
Outra doença terminal rara, que não existe cura ou tratamento definitivo, é a leucodistrofia metacromática, que acarreta no acúmulo de lipídios (gordura) no cérebro, na medula espinhal, no baço e no fígado, por causa da ausência de enzimas que metabolizam lipídios.
É uma doença hereditária que pode causar a morte prematura para pessoas mais novas. Já para adultos, o quadro da doença é mais leve.
*Destacamos que as menções acima são repassadas a título de informação, uma vez que doenças raras podem compor os riscos excluídos da sua apólice de Seguro de Vida.
Doença terminal: exemplos de doenças graves
De acordo com a Legislação Brasileira (art. 151 da Lei Nº 8.213, de 24 de julho de 1991), essas são as doenças consideradas graves:
- Alienação mental,*
- Cardiopatia grave,*
- Cegueira,*
- Contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada,*
- Doença de Parkinson,*
- Esclerose múltipla,*
- Espondiloartrose anquilosante,*
- Estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante),*
- Hanseníase,*
- Hepatopatia grave,*
- Tuberculose ativa,*
- Nefropatia grave,*
- Neoplasia maligna,*
- Paralisia irreversível e incapacitante,*
- Hepatopatia Grave,*
- Síndrome da deficiência imunológica adquirida (AIDS).*
Contudo, isso não significa que todas essas doenças estejam cobertas pela contratação do seu seguro de vida. Você deve conversar com seu corretor de seguros para verificar a disponibilidade de adesão. Ademais, você poderá encontrar a descrição da cobertura das doenças graves na sua apólice.
E para que o segurado possa receber sua indenização ao acionar a seguradora, precisa comprovar a condição da doença, com diagnóstico, laudos e exames médicos, que devem ser encaminhados para análise da seguradora.
Além disso, vale ressaltar que a seguradora pode ou não aceitar a contratação de um seguro de vida para proponentes que já tenham uma doença pré-existente. Isso vai depender da condição da doença, que passará por uma análise.
É por isso que você deve contar com o auxílio de um corretor de seguros, para te orientar corretamente.
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Doenças terminais e o seguro de vida
Como você viu, não são todas as doenças graves que podem evoluir para uma doença terminal ou ainda que estejam cobertas pela sua apólice de Seguro de Vida. Isso está mais relacionado a programas sociais e à aposentadoria antecipada por invalidez que os indivíduos podem solicitar.
Além disso, dependendo da sua apólice de seguro de vida, é possível que esteja disponível cobertura para outras doenças, mesmo que não descritas em lei.
Então, venha conversar com um corretor da Executiva Corretora de Seguros para encontrar o seguro de vida mais adequado para suas necessidades!